segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vamos lá essa é a hora!

Chega de divisão da classe do magistério, somente com unidade iremos fazer do Brasil um país que valoriza e educação e respeita  seus professores... NÃO  é com lindas propagandas e jingles que cravam na mente como a propaganda atual '' Um  bom professor , um bom começo''  ,mas sim com atitudes como a  da professora Amanda Gurgel  que  fez como   os antigos gladiadores enfrentou os leões  em sua arena sem medo de retaliações . Vamos nos unir à essa causa !

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Indiferença é...

INDIFERENÇA É , não se afetar ao caos que tira da passividade, que desorganiza para reconstruir .
É  andar  na   chuva com o vidro embaçado sem usar   o   limpador de pára brisas e nem se importar o rumo que a vida toma.. É paralisar no  meio  de  uma grande avenida produzindo o engarrafamento da AÇÃO!!!(KATIA.H.BENTO)


           "Os afetos moldam nossas ações, moldam a vida em nós."(SPINOZA)

OS INDIFERENTES -(Gramsci)

 OS INDIFERENTES


Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.
A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.
A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.
A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agn e indiferenças de nenhum gênero.
Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.
Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ruas de outono - Ana Carolina

"Fim de Outono"

Andando pela rua
ainda se vê
as ruivas folhas pelo chão
revelando a copa da árvore nua.

O friozinho já começa a  castigar
as rosadas faces das alvas crianças
 que pulam,jogam,gritam
quando ousam sair para brincar



O aroma do café  quente, o bolinho de chuva...hun...
Invadem não só minhas narinas,
mas me invade a lembrança me dá
um estalo nostálgico,
e me vejo  quando menina.


Esses aromas,o tom avermelhado do dia
tardes  com chá e lembranças
me fazem refletir como é lindo
o fim de Outono quando se é
criança...(by Kátia Heloiza Bento)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Penso logo existo.Quem garante?!

Decartes dizia "Penso, logo existo''. O cógito Cartesiano na atualidade faz me parar e refletir sobre a existência real  de um ser humano, que apesar de EXISTIR em muitas vezes é simplesmente  anulado por aqueles que por ele passam,existir sem dignidade alguma é  duramente RESISTIR.
E hoje fui tomada pela revolta ,após ver no noticiário a bábarie que um ser humano é capaz de  cometer, chegar ao ponto de envenenar a bebida de moradores de rua para ANIQUILAR  os problemas sociais, isso digo ANIQUILAR no pior sentido da palavra . E ouso a repetir a frase de uma das vítimas ''precisamos de ajuda , e não de veneno".
Realmente a sociedade não precisa de mais veneno,embora existam ratos e mais ratos no poder roendo   a dignidade  de muitos cidadãos.Pense, exista,mas em hipótese alguma  CALE!